domingo, 20 de janeiro de 2008

DELIRIO

Nua, mas para o amornão cabe o pejoNa minha a sua bocaeu comprimia.E, em frêmitoscarnais, ela dizia:– Mais abaixo, meubem, quero o teu beijo!Na inconsciênciabruta do meu desejoFremente, a minhaboca obedecia,E os seus seios,tão rígidos mordia,Fazendo-a arrepiarem doce arpejo.Em suspiros degozos infinitosDisse-me ela, aindaquase em grito:– Mais abaixo, meubem! – num frenesi.No seu ventrepousei a minha boca,– Mais abaixo, meubem! – disse ela, louca,Moralistas,perdoai! Obedeci...

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